Baby Steps! E motivos para motivação extra!
Na semana passada, depois de ter estado parada cerca de mês e meio por este motivo, regressei aos treinos no Fitness Hut de Setúbal. Confesso que me soube bem. Tinha saudades! Estava um pouco apreensiva sobre a forma como o corpo ia reagir ao regresso mas com calma lá fui testando os meus limites e a coisa correu bem. Claro que o acompanhamento do Pedro Pascoal é crucial, quer na escolha dos exercícios que devo fazer para os objectivos que tenho, quer para a correcção postural que evita que volte a ter crises de coluna.
Fiz dois treinos na semana passada, e no dia do primeiro treino desta semana, o Pedro chamou-me para fazer a avaliação dos níveis e vermos “em que estado” estou. Com a paragem de treino e tendo em conta que tento ter uma alimentação mais saudável no geral mas não sou fundamentalista, estava perfeitamente convencida de que estaria pelo menos com uma maior percentagem de gordura. Eis que tive uma agradável surpresa! Para começar, aos 37 [quase 38 anos] tenho uma idade metabólica de 29 anos! Nada mau! Ainda nem cheguei aos 30!
A idade metabólica indica a idade média associada ao nosso metabolismo. Se a idade metabólica for superior à idade real, convém melhorar o metabolismo basal através da prática de exercício físico para aumentar o tecido muscular saudável. No meu caso, estou tranquila!
O metabolismo basal é o nível mínimo de energia que o corpo requer para funcionar de forma eficiente em repouso. O nosso corpo queima calorias permanentemente, independentemente da actividade que estejamos a realizar. O metabolismo basal é afectado pela quantidade de músculos que temos, ou seja, o aumento de massa muscular aumenta o metabolismo basal. Um metabolismo basal elevado é sinónimo de aumento da quantidade de calorias utilizadas e de redução da quantidade de gordura corporal. Um metabolismo basal baixo torna mais difícil a redução de gordura corporal e peso em geral.
O aporte calórico diário é a soma de calorias do metabolismo basal, do factor de actividade diária e da termogénese induzida pelos alimentos. Trata-se de uma estimativa de quantas calorias podemos consumir em 24 horas para mantermos o nosso peso actual.
Desde a última avaliação, não ganhei peso, não ganhei gordura, mantive o nível de água [o que é óptimo porque sou pessoa de beber pouca água e em particular nas últimas semanas tenho insistido menos comigo neste ponto]. Perdi massa muscular, ainda que de modo ligeiro, porque isso claro que não poderia manter-se sem treino!
Fiquei contente com os resultados, e ainda mais motivada a retomar o treino em força. Quero que a evolução seja constante e que os resultados sejam visíveis! E tendo em conta que não faço sacrifícios no que respeita a alimentação, é mesmo muito bom ver que consegui estes resultados!
Se me apetece um pastel de nata de manhã quando bebo café raramente tento não o comer. Se me apetecer cozinhar um prato com natas ao jantar, é isso que cozinho! Se me apetecer beber um copo de vinho ou um gin, também não deixo de o beber. E agora no Verão, se me apetecer comer um gelado… como!
Sou apologista de que sacrifícios não fazem bem a ninguém! Se conseguir compatibilizar os meus excessos com os objectivos que vou delineando para o estado do meu corpo, perfeito! Por isso, se me virem pela praia, vão ver uma barriga maior do que eu gostaria, um pneu que podia já lá não estar, e umas coxas que podiam perfeitamente estar muito mais bem definidas, mas já sabem porquê! E sim, estou perfeitamente tranquila com isso!
E se são daqueles que acham que treinar custa caro e que podem perfeitamente empregar melhor o dinheiro que iriam gastar em ginásio, leiam este post, e vejam como devem fazer as contas!