Carta ao Pai Natal
“Quando eu era miúda, escrevia cartas ao Pai Natal. Só percebi que o senhor de barbas não existia, quando um dia, já na escola primária (e depois de me ter zangado com o meu amigo Bruno que afirmava que o Pai Natal não existia), cheguei a casa, e à noite, entre brincadeiras, percebi que os meus pais estavam fechados no quarto! Na minha casa nunca houve portas fechadas, e achei estranho! Aproximei-me pé ante pé, e espreitei pelo buraco da fechadura do quarto dos meus pais! O meu mundo desmoronou! Apanhei-os a fazer embrulhos, e fez-se luz na minha pequenina cabeça! Essa imagem, que nunca hei-de esquecer, aliada à conversa com o Bruno na escola, fizeram com que eu percebesse, que afinal, era mesmo verdade… O Pai Natal não existia! Fiquei desolada!”
One Comment
Alfacinha e companhia
Cá em casa era a minha Mãe quem tinha que "ir" à casa de banho quando se aproximava a hora…
Era realmente uma grande excitação!
Aos seis anos recebi uma carta do Pai Natal a explicar que eu já era uma menina grande e que por isso passavam os meus Pais a dar as prendas. Aceitei bem a explicação.
BJs