# Crónica 7 de 2018 | Actividades Extra-curriculares: Quantas modalidades? Qual o limite de carga que isso lhes trás a eles e aos pais?
Depois de na semana passada termos começado a falar sobre as actividades extra-curriculares, hoje voltamos ao tema, falando sobre a carga que elas trazem à rotina, para nós pais mas também para eles. Nem de propósito, esta manhã o Daniel dizia que queria ir para o futebol porque os amigos também andavam no futebol. Por opção, pelo menos para já, só estão no karaté, e com escolha apenas nossa a terem uma segunda seria natação e não futebol. Mas, veremos o que o futuro nos traz.
Esta semana vamos continuar a falar do tema das actividades extra-curriculares. Depois de termos, na última crónica, retratado o processo de tomada de decisão, vamos agora focar a escolha numérica.
Assim, qual a receita para uma boa dosagem de actividades? Quantas modalidades deve a criança ter? E qual o limite da carga horária?
Para calcular o número máximo de modalidades que uma criança deve ter, em termos de atividades extracurriculares, utiliza-se o critério da capacidade de assimilação que um ser humano em crescimento tem para uma nova aprendizagem.
Assim, fará sentido haver apenas uma ou duas actividades extra-curriculares, de cada vez. No máximo dos máximos, três actividades, mas neste último caso se a carga horária de cada uma for mínima e a aprendizagem for só de iniciação.
Mais do que isso a criança não assimilará de forma correta as aprendizagens e não só o que aprender não fica apreendido nos esquemas mentais e psicomotores internos, como igualmente poderá provocar confusão e conflito com as outras aprendizagens já adquiridas.
Quanto ao limite da carga horária, o rácio de equilíbrio é semelhante ao do peso das mochilas: 10% do peso da criança, ou seja, 10% da carga horária semanal.
Assim, semanalmente, uma lógica saudável da carga horária deveria ser:
E para a semana ainda há mais 🙂
Boas actividades!
Abraço,
Hugo Santos, Psicólogo