Banalidades

#29 Solidariedade | Já conhecem a Gui?

Muito se tem falado da família portuguesa residente no Dubai que enfrenta uma situação grave devido ao nascimento prematuro da sua filha. Ainda não tinha lido muito sobre o assunto, mas hoje fi-lo, porque me “cruzei” com um post da mãe, num grupo de amamentação a que pertenço no facebook. 

Porque sou mãe de prematuros, dei por mim de lágrimas nos olhos, a tentar imaginar uma ínfima parte do que está mãe estará a passar. Só quem passa por nascimento prematuro sabe a dimensão que tem. Ser mãe de prematuros no meu país, ser mãe de prematuros num hospital público onde a minha obstetra é chefe de serviço, apoiada pela minha família e amigos, e com os meus filhos sem qualquer dos problemas de saúde que normalmente surgem nos nascimentos precoces, foi difícil. Foi psicologicamente violento. Não imagino o quão violento será, longe de tudo e todos, e com problemas financeiros a serem levantados pelo hospital do qual a vida daquela bebé depende. Por isso, tomei a liberdade de copiar um resumo da situação, e contar também aqui, esta história real, que está a acontecer agora, do outro lado do mundo, e que merece acabar bem! A quem puder ajudar, por favor, faça-o!
“No dia 28 de Outubro de 2014 a Eugénia Queiroz (Genny), esposa de Gonçalo Queiroz, chefe de cozinha num restaurante português do Dubai, foi internada de com uma pré-eclampsia grave, que estava a por em risco a sua própria vida, e que levou a uma cesariana de emergência e o nascimento da filha, Margarida, às 25 semanas de gestação, com apenas 410 gramas. A bebé precisará de tratamento na unidade de cuidados intensivos de neonatologia durante vários meses.
O seguro de saúde da família não cobre situação de grande prematuridade e o hospital, após a alta da Genny, pede uma caução de 50.000 euros até dia 3 de Novembro. A família e amigos juntaram esforços para angariar fundos, nomeadamente através de uma página no Facebook, para cobrir os custos do hospital e o Gonçalo Queiroz está a fazer tudo ao seu alcance para proteger a sua família mas, como devem imaginar, o valor angariado não chega para cobrir os custos astronómicos do tratamento da pequena Margarida, que são mais do que 1.000 euros por dia.
A fragilidade da Margarida não permite que seja transferida para Portugal onde poderia receber o tratamento gratuito do sistema nacional de saúde e o sistema público no Dubai não cobre residentes estrangeiros, pelo que o hospital público fica tão ou mais caro que o hospital privado em que se encontra neste momento.
A família e amigos da Genny e do Gonçalo pedem a vossa mais urgente consideração para este caso que precisa de uma solução financeira o mais rapidamente possível.”
A última actualização que a mãe postou, descreve as pequenas vitórias diárias que um prematuro tem. Mais meia dúzia de gramas, alguns cc de leite ingeridos e digeridos, o primeiro cócó… Coisas insignificantes, que pesam muito, num ser sem peso para mais. 
Vamos acreditar que está família vai conseguir ultrapassar está dificuldade gigante que se lhes apresenta?
E se alguém tiver algum contacto, alguma forma de ajudar, por favor, faça-o!
NOTA: as imagens deste post foram retiradas do perfil de facebook da mãe e do pai da bebé, Genny Lemos Queiroz e Gonçalo Queiroz, e estou a usá-las apenas neste post, com o objectivo de tentar ajudar a divulgar o caso. 

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