Banalidades

Mamã convidada – Rubrica 3

A Claudia é mãe da Laura, de 18 meses e está gravida de 20 semanas do Lourenço! É uma mulher activa, que vai para fora em trabalho algumas vezes, e faz das tripas coração para o conseguir fazer, deixando a família em casa à sua espera! Conta com o forte apoio do Bruno, temporariamente desempregado, que aguenta muito bem o barco na sua ausência!

“A mãe da Laura e do Lourenço

No dia 18 de Julho de 2010 a boa nova chegou, a 16 de Março de 2011 conhecemo-la, a 30 de Maio de 2012 voltámos a ter uma óptima notícia e daqui a 20 semanas vamos finalmente conhecê-lo.

Sou a Mãe da Laura e do Lourenço e sou Feliz!

Desde que sou Mãe, para além da minha vida ter mudado, pelas razões óbvias, eu mudei, sinto-me melhor pessoa, sou mais calma, mais sensata, relativizo mais, sei o que quero para o meu futuro pessoal e profissional, sou mais honesta comigo e com os outros.

Sem dúvida que ser Mãe é a maior aventura da vida de uma mulher, é uma aventura para sempre, é uma aventura exigente, há dias duros, há dias de extrema felicidade, há momentos inesquecíveis, há outros que ultrapassamos sem saber muito bem como, há provações pelas quais não devíamos passar, há o coração inchado de tanto amor, há o coração pequenino e assustado com tanto receio, há tanto e tanto…

Não trocava isto tudo por nada, não troco ser mãe por nada e gostava de poder ser mãe a tempo inteiro, sei que muitas mães não o anseiam e não são menos mães por isso, mas eu gostaria de poder passar mais tempo com a minha filha, de poder acompanhar mais e de mais perto o seu crescimento, o seu desenvolvimento, de não ser privada dela, nem de a privar de estar comigo. Na primeira viagem profissional que fiz após o nascimento dela, quando saí de casa lavada em lágrimas, verdade seja dita, pensei: Devia ser proibido uma recém mamã ter que ir para longe do seu bebé, ter que estar dias sem o ver, sem o sentir, sem o cheirar, sem o tocar… mas a vida não é como queremos e temos de aprender a viver com as travessuras que a vida nos traz e sobreviver a estes momentos da melhor maneira e sempre com um sorriso no rosto.

Estamos felizes se os nossos filhos estão felizes e depois de um dia longe ou de 3 dias longe, chego a casa e encontro aquele sorriso, aquela energia, aquele cheiro, aquela vozinha e o buraco que tenho no peito desaparece e fico com o coração cheio e sei que ela está feliz e eu estou feliz.”

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