Banalidades

Ode ao Amor!

A Patricia é minha colega de trabalho. Não trabalha directamente comigo, mas já estivémos alguns anos, com um corredor estreito a separar as nossas secretárias. É uma miúda (porque nem quando tiver 50 anos vai perder a cara de miúda!) que basta ver sorrir, para perceber que é querida É daquelas pessoas de voz suave, tranquila, e tem um olhar doce que cativa em pouco mais de 5 segundos! Descobri há pouco tempo que  gosta de escrever, e gostei muito de ler o que me mostrou, e assim, decidi desafiá-la a escrever para esta rubrica. A Patricia partilha (ainda com muita vergonha) os seus textos aqui! Não deixem de a ler!


“Tenho aprendido aqui e ali…que o mundo tem imensas forças e até sei algumas fórmulas. Há uma que vem na maioria dos livros e que de tão simples que é não se lhe conhece a matemática que dê resultado igual. O mundo pode ser imenso mas reduzido a nada sem ela. Esta força pode ser em tantos modos e em todos eles estar certa, inteira…Acho, humildemente, que no fundo, nas nossas entranhas, todos sabemos que é o que nos dá rumo, nos dá valor…que faz a vida valer tanto. Diz na história que esta força contém nela o poder de mover montanhas, de dar arte ao mundo e vejamos até, de gerar vida! Um poder assim também já fez guerras e muita dor…é pois feita de imensas lágrimas. Mas sem dúvida que é na cura e no brilho que ela mais se detém…
Em todos os rostos a vemos mas nem sempre ela pousa com a mesma firmeza. Nos trilhos que fazemos, na luta dos dias, no ganhar e no perder…é para os olhos dela que queremos olhar. É a nossa casa, o nosso aconchego, o regresso a quem somos. É a felicidade que ela espalha…como que carregada nas asas…asas que essa borboleta tem e que nós queremos que pouse em nós, nem que por mais um só momento.
Estamos todos ligados por ela…como que unidos por fios invisíveis que se puxam e esticam mas que nem por isso nos devem tornar menos livres. Fios de algodão doce…assim imagino.

 


A ti, Amor…


Que enterneces, fazendo sorrir. Que estendes a mão para saltar do baloiço. Que transbordas do peito, enchendo o mundo de cor…e que às vezes és de sal que tocado na boca adoça. Que nos vestimos de gestos com mil migalhas de beijos. Que em dias de chuva olho-te em tons de nevoeiro até que passa…mas não a tempestade, o frio que fica calor de nos ensinarmos a dançar até no chão molhado. É para os teus olhos que quero olhar…


Há tanto em nós que é mais.

 

A ti, meu amor”

Conheçam todas as “nossas” histórias de
amor:
 

* A Ana Luisa e o Miguel: aqui,
* O Poema da Sofia, aqui;
* A Carla e o Hugo, aqui;
* O amor do Jorge, aqui;
* A mulher da vida do Bruno, aqui;
* O Marcos e o João, aqui;
* A Filipa e o Marco, aqui;
* A história da Marta, aqui;
* O amor e desamor da Anita, aqui;
* Amores de uma vida, da Andreia, aqui;

* O amanhecer, da Rute Gil, aqui;
* O destino marcado, do Rui, aqui.

E não percam, a cada 6ª feira, um novo
texto, uma nova história… sempre de amor!

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