Banalidades

Porque é que esta segunda feira custa mais do que as outras?

Não me quero tornar repetitiva, já aqui falei deste sítio vezes sem conta, e para quem lê o blog regularmente isto começa a ser uma seca, mas a verdade é que cada linha que escrevo faz mais sentido de cada vez que lá volto. Este fim de semana foi a terceira vez, e foi exactamente isso que senti. Outra vez. Desta vez não fomos sozinhos, e se passar fins de semana com pessoas que não conhecemos muito bem pode correr bem, também pode correr mal. Há as rotinas, hábitos e manias de cada família, e há os miúdos, que são quase sempre uma roleta russa. A verdade é que estávamos todos em sintonia e não houve um único momento em que não corresse bem!

Ontem, a caminho de casa, perguntei aos miúdos o que tinham gostado mais no fim de semana: 
Carolina: “Daquele passeio muito gande com todos e com as bixicletas
Daniel: “Eu gostei de dar flores à mamã!” [Engraixador até mais não]
Carolina: “Eu também gostei de bincar muito com os amigos. Foi tão divetido!”
Daniel: “E das castanhas, e dos bichinhos, e de bincar…
C e D: “Gostámos de tudo mamã! Podemos ir mais uma vez ao hotel da Filipa com os amigos?
As palavras abaixo não são minhas, são da M [roubei o teu texto que descreve tão bem o que se sente num fim de semana destes!], que foi connosco com a sua família e que só sabia o que tinha lido nos meus posts e o que lhes tínhamos transmitido. 
O que posso dizer! Há muito tempo que não tinha um fim de semana tão bom. Longe de tudo o que preencha a minha cabeça com preocupações e chatices vivi dois dias num lugar maravilhoso. Óptimo para recarregar baterias, sem stress, sem rotina e em óptima companhia. A minha filha fez dois amigos de quatro patas, o que a ajudou a ultrapassar o medo que tinha de cães. O meu filhote brincou imenso com os amiguinhos e aventurou-se a tirar as rodinhas da bicicleta e eu… Eu abstraí-me da rotina do dia a dia, focando-me apenas no que estava a viver. Obrigada Sara e David por se terem lembrado de nós e por nos terem dado a conhecer o Monte da Cabeça Gorda, onde pudemos desfrutar do sossego e da paz do campo e, ao mesmo tempo, ver os nossos filhos tão felizes. Fica a promessa de voltarmos onde fomos tão bem recebidos! Obrigada.
E é isto. É o desligar automático da nossa cabeça. É a tranquilidade, a ausência total de obrigações, horários, rotinas. São os animais, a natureza, os cheiros, as cores. São sensações que não se traduzem em palavras, mas que nos enchem a alma e nos fazem querer mais! E em Janeiro há mais. Desta vez o tema foi o São Martinho, e um dia destes contamos o que estamos a planear para Janeiro! Porque para nós, só faz sentido, voltar sempre onde somos felizes!

  

 

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