Querem uma boa sugestão para o próximo sábado? Inspirem-se na nossa visita e vão ao Zoo!
No dia de Carnaval fomos ao Zoo. Apanhámos um tempo muito cinzento, mas em contrapartida, o Zoo estava praticamente vazio, o que nos permitiu passear com uma calma e uma tranquilidade que acho que nunca tinha apanhado por lá! Foi um dia muito bem passado, e a confirmação de que o Zoo de Lisboa é sem dúvida um local de excelência para passar um belo dia em família!
Chegámos já a meio da manhã, e decidimos começar a visita pelos habitats dos animais. Com o Zoo praticamente vazio, podíamos deixar os miúdos correrem à vontade, saltitarem de habitat para habitat e fazerem todas as perguntas que tinham para fazer sobre cada um dos animais. Não soubemos responder a todas, mas explicámos-lhes muitas coisas que não sabiam, e saíram de lá cheios de novidades para assimilar!
Começámos pelos animais de grande porte, que apesar de gostarem de ver acharam que cheiravam muito mal!
De seguida, fomos visitar os répteis. Aqui, embora estivessem familiarizados com alguns dos animais, a maioria eram novidade, pelo que fizemos uma visita demorada. Foi neste espaço que assisti a uma coisa que me impressionou. Para além da nossa família, estavam a fazer a visita dos répteis três outras pessoas, que me pareceram ser amigos e falavam uma língua de leste. Ao passarem pelo habitat das tartarugas, e apesar da sinaléctica explícita de que não se deve alimentar ou tocar nos animais, esticaram os braços e pegaram em tartarugas, virando-as de pernas para o ar para observar, e abanando-as. Os miúdos, super avisados, não estavam a acreditar e fizeram uma gritaria para nós, a chamar a atenção. Eles perceberam perfeitamente, mas nem por isso se chatearam. Brincaram com as tartarugas o tempo que lhes apeteceu, e depois voltaram a colocá-las no sitio.
Seguimos a visita pelos habitats, e fomos tentando responder a todas as perguntas, que se sucediam umas atrás das outras! Porque é que o rinoceronte estava a dormir a sesta antes de almoço, porque é que o canguru não tem um filhote dentro da bolsinha, porque é a girafa pequenina não consegue chegar ao sítio da comida, entre muitas outras 1001 perguntas com que nos iam bombardeando!
Ao chegarem perto das Suricatas: “Mamã, mamã olha o Timon! E o Pumba mamã? Não está cá puquê?”
Junto dos elefantes, assistimos ao que eu achei que poderia ser um ritual de acasalamento. Aos olhos deles, eram dois elefantes gigantes à luta, e ficaram imenso tempo a ver como iria acabar a suposta luta.
E o “Rei Leão” foi mais um dos pontos altos da visita! Havia o Simba, a Nala, e os filhotes todos! E os outros deviam ser os tios, não é mamã?
Durante a pausa para almoço, que levámos connosco e comemos em modo pic-nic, tivemos a companhia de um bando de pombos, alguns patos e de três pavões. Escusado será dizer, que os miúdos perceberam que eles queriam comida, e foram partilhando o almoço.
Depois de almoço, fizemos uma descoberta que nos deixou encantados! No habitat dos babuínos, havia um bebé muito curioso, que interagia com os visitantes! Adorou o Daniel e o Gabriel, que pena tiveram de não lhe conseguirem fazer uma festinha! “Oh mamã, é tão pequenino e tão fofinho, podemos levar para a nossa casa?” – dizia a Carolina encantada.
Os ursos pardos e os ursos polares, pelo seu porte, deixaram-nos muito curiosos. Afinal, se são iguais e moram no mesmo sítio, porque é que uns são castanhos e outros brancos?
Depois dos animais selvagens, fomos até à Baía dos Golfinhos, onde encontrámos as mascotes de Alvin e os Esquilos! Não imaginam o que foi, quando os avistaram ao longe! Largaram as nossas mãos, desataram a correr e atiraram-se quase a voar para o colo das mascotes! Confesso que tive medo que os atirassem ao chão!
Já dentro da baía, assistimos a um espectáculo que me deixa até a mim arrepiada, quanto mais aos miúdos! Sou fã incondicional de animais marinhos, e os golfinhos são assim uma paixão, e parece que os meus filhos herdaram este meu gosto. [Um dia ainda os levo a nadar com golfinhos!].
Terminámos a visita com a voltinha de teleférico da praxe, com um precalço pelo caminho, pois começou a chover! Depois do teleférico fomos rapidamente embora, pois parecia que a chuva ia aumentar [e aumentou!] e não queríamos apanhar uma molha!! Foi um dia muito bem passado, e certamente a repetir!
E porque no Dia do Pai há que encontrar programas giros para fazer em família, porque não pensam em ir até ao Zoo? Para celebrar o Dia do Pai, vai haver inúmeras actividades divertidas. Muitos são os motivos de comemoração, desde o 1.º ano de vida da cria de Gorila ao 1.º Dia do Pai do Gorila dominante.
É ou não uma boa sugestão de programa?
One Comment
Andrea
Vai ser um dos nossos destinos de férias este ano! Somos do norte e vamos passar uns dias a Lisboa para visitar o Jardim Zoológico e o Oceanário. Estamos ansiosos!