Se pudéssemos escolher em que casa nascemos
À mesa ao jantar a meio de uma conversa, a Carolina lança um tema que o irmão agarra e cuja curta discussão teve imensa piada. Andam os dois numa fase de extrema meiguice e passam os dias a dizer que somos fofinhos, a dar beijinhos e abraços.
Num momento desses, em que a Carolina abraça o braço do pai, sai-se com esta:
C – “Papá fofinho. Mamã fofinha. Gosto muito, muito, muito de vocês! Eu quia mêmo naxer nexta caja!”
D – “Hããã!? E se não naxexes, não naxias!”
C – “Maj eu ia pócurá exta mamã e este papá e ia com eles“
D- “Mas não encontávas eles…”
C – “Encontáva xim! Puque eu xabia que eram eles e fugia com eles e ponto!”
D – “Oh!” – em tom de quem não está para mais conversas.
É engraçado como com apenas 4 anos já começam a colocar outros cenários e outras hipóteses de vida que não a que a sua realidade lhes mostrou desde sempre e a pensar como resolviam o que se lhes apresenta como um problema!