Sobre co-sleeping
Cá por casa não somos adeptos do co-sleeping. Sempre tentámos incutir nos nossos filhos que cada um deve dormir na sua cama. Já passámos por fases em que houve co-sleeping cá por casa, mas regra geral, são só isso, fases, e passam.
Já vos tinha contado que recentemente a Carolina tem despoletado algumas situações de tentativa de irem para a nossa cama à hora de deitar. Já percebemos que tudo se deve à televisão, pois a pergunta que nos tem feito quando se deita e quando já estamos na nossa cama é precisamente se temos a televisão ligada. Situação [mais ou menos] controlada, e lá temos tentado convencê-la de que isso não é razão para se levantar e querer ficar na nossa cama!
Este noite, cerca das 6h da manhã, apareceu o Daniel junto à nossa cama. Pés descalços, chucha na boca e dou-dou na mão. Encostou-se à cama, do lado do pai, e disse: “Eu quero subi pá cama. Eu quero ficá ao pé de voxês.” O pai ajudou-o a subir, abrimos espaço no meio dos dois, e ele enfiou-se dentro da cama. Quase que imediatamente, enroscou-se, virou-se e aninhou-se em mim. Deu-me as duas mãos, encostou uma delas à cara, e adormeceu. Passados uns minutos já dormia a sono solto, e voltou a surgir a causa provável de ter acordado tão cedo! Começou a gemer baixinho, agitado, a mexer-se. Fiz-lhe festas na cabeça, e falei baixinho, dizendo que estava tudo bem. Acabou por acalmar.
Dei comigo a pensar que me estava a saber bem tê-lo ali quentinho, enroscadinho ao pé de mim. Respirar fundo e sentir aquele cheirinho de bebé ali mesmo ao meu lado. Eu sei que nós mães estamos programadas para nos apaixonarmos pelo cheiro dos nossos filhos, mas a verdade é que me levantei mais bem disposta, e com vontade de ver a vida pelo lado positivo! Além disso, a verdade é que eles crescem, e deixam de querer estar ao pé de nós… por isso o melhor que temos a fazer é mesmo aproveitar!
One Comment
Eunice Santos
Cá por casa sempre houve co-sleeping sempre que ela quis (o mesmo vou fazer com a mais nova por enquanto não escolhe eheh). E sempre houve por causa do que frisaste no fim da publicação, eles crescem rápido e um dia não vão querer estar tão perto de nós por isso mais vale aproveitar bem estes momentos de ternura 🙂
Mas cada mãe é que sabe o que funciona para si e a sua família e desde que sejam felizes é o que mais importa 🙂
Beijinhos