Banalidades

Um novo ano!

Chegou um novo ano! Mais 365 dias para escrevermos uma nova história. Cada um com coisas boas e coisas menos boas, mas cada um vivido do princípio ao fim. Não ligo particularmente a estas mudanças de ano, não faço grandes balanços nem grandes planeamentos, e acho sempre que a passagem de ano não é mais do que um movimento no ponteiro do relógio. E a verdade é que é mesmo só isso! Tudo o resto vem de nós, das nossas tradições e convicções.

Estou rodeada de pessoas que afirmam que 2016 foi o pior ano de sempre. Não fiz uma retrospectiva do ano que terminou, mas se me perguntarem se o ano foi bom respondo de imediato que não. E até sei porquê. A ginástica financeira do dia-a-dia pode tornar-se desgastante, e financeiramente 2016 não foi de facto um ano bom. Mas ao mesmo tempo, se procurar apontar os bons e maus momentos que o ano me trouxe, se calhar os bons até conseguem continuar a marcar pontos. Digo sempre que sou pelos anos pares, mas a verdade é que este último nada de especial ou marcante me trouxe, pelo que opto agora por dizer que sou pelos anos. Uns a seguir aos outros. Porque é sinal que cá andamos!

Em 2016 os meus filhos venderam saúde. O Daniel adoeceu duas vezes, com gripe e febre alta, e a Carolina uma vez com uma virose gástrica.

Em 2016 fiz uma cirurgia com anestesia geral, por opção e pela primeira vez. Correu bem e depois de umas horas voltei para casa pelo meu pé e quis ir às compras pois apetecia-me salada de frango para o jantar.

Em 2016 tentei regressar à prática desportiva regular e falhei, pois apesar de ter regressado, não fui tão regular como devia, o que espero conseguir corrigir em 2017.

Em 2016 foi também o ano em que mais li e me informei sobre alimentação saudável e em que tentei comer melhor, mas também o ano em que mais engordei! A balança diz que há cerca de 8 kg para matar!

Em 2016 fiz mais cursos e workshops de culinária do que em qualquer outro ano, e o ano que me deu mais certezas de que seria mais feliz se deitasse tudo para trás das costas e pudesse ir atrás do meu sonho.

Foi o ano em que pela primeira vez assisti a um nevão, e em que os meus filhos viram e brincaram na neve. Em que passámos alguns fins de semana fora os quatro, e umas férias de Verão maravilhosas. Mas também o ano em que passámos mais momentos a dois desde que fomos pais.

Foi o ano em que desenvolvi novos projectos, em que arranquei com novos desafios e em que percebi que não sou uma super-mulher e não consigo fazer tudo ao mesmo tempo. O ano em que me obriguei a estabelecer prioridades e canalizar as minhas energias para onde são mais necessárias em cada fase, em cada dia, em cada semana. Dar tudo de mim a tudo o que abraço é impossível, por isso tive que aprender a dosear.

Em 2016, vejo agora, tive surpresas com pessoas. Foi um ano em que conheci pessoas que me inspiram, com quem me identifico e com quem gosto de estar. Mas também um ano em que perdi ligação com outras, um ano em que me desiludi, porque por mais anos que viva, acabo sempre por acreditar nas pessoas e por me decepcionar. Mas umas vão outras chegam! Porque é disso que trata a vida, de nos trazer e levar pessoas.

Para 2017 só pedi uma coisa. Que as minhas pessoas, as que fazem parte do meu núcleo duro, estejam sempre comigo. Juntas. Unidas. Fortes e Saudáveis. Que os meus filhos vivam sempre assim, de mão dada, a sorrir, felizes e seguros de si, com uma ligação inabalável que me enche de orgulho das crianças que estou a criar. Um Feliz 2017 para todos!

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